Somos educados pelos pais, vamos à escola, igreja e festinhas com os amigos. Fazemos faculdade, pós, mestrado, etc. Começamos a trabalhar e evoluímos profissionalmente. Conhecemos pessoas interessantes e admiráveis. Lemos livros. Vemos filmes. E aí começamos a descobrir que podemos fazer diferente, e até fazer diferença. Ser relevante.
Então seu ego grita, te chamando de volta a ser quem você "é", a distância ficou um pouco grande. Sua personalidade está lá, pesada como uma bola de ferro acorrentada aos pés. É perturbador - minha personalidade aponta para fazer de uma forma, mas tenho feito como se fosse outra persona. E como eu tenho feito tem me trazido benefícios, tenho tido ótimas respostas do ambiente. Pronto, sou um indivíduo ego-distônico. Meus comportamentos e ideias diferem do que eu sou,diferente do modo como aprendi a funcionar.
É um desconforto que vale a pena. Me arrisco a dizer que quem não sofreu com esse desconforto ficou destinado a uma, no mínimo, vida enfadonha. Para fazer diferença nossa mente deve ser renovada e nesse processo, o ego reage. O abismo não é tão grande. Transpô-lo não leva tanto tempo se comparado ao benefício que certamente virá. Acredite! Quase como a certeza matemática, o produto desse processo de renovação e ressignificação de personalidade é previsível: ser relevante.
Querido, muito bom.
ResponderExcluirGostei muito do seu ponto de vista e linha de raciocínio.
Abraço,
Alê
:-)